domingo, 27 de setembro de 2009

O VOTO

Acordei tarde. tal como Angela Merkl, passei a manhã na cama, e
adiei a ida às urnas.
Ao contrário de Sócrates que sente alegria - eu só o senti, quando
votei Alegre - e felicidade quando vota, eu já nem sequer me emociono.
Faço-o de forma tranquila, como quem toma uma decisão, sabendo que
muitas vezes, o meu acto é administrativo e tem um peso meramente
estatístico.
Geralmente não me abstenho - já o fiz numas europeias, a Europa diz-me pouco,
sou muito mais por uma Grande Ibéria - e também não sinto a obrigação
de exercer.
É um direito, que me dá o direito de não o fazer. E nem por isso me sinto
impedido de participar na vida do país, das pessoas, de argumentar, de
criticar. Isso é que é democracia. O contrário é conservador, desusado,
bacoco.
Não votar também é viver em democracia.
Aqui vou eu.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial