sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ADEPTO

Acima de tudo sou um adepto do desporto.
Daquele limpinho, sem mentiras, em que o talento,
a capacidade, a determinação e a vontade de vencer
se afirmam como uma superação aos "joguinhos" de bastidores.
E aí sim sou um verdadeiro prosélito, sectário.
Consumo desalmadamente, nem que seja com o auxilio de um
bom LCD e um confortável sofá, uma das mais
seguras maneiras de praticar desporto.
Foi o que fiz na noite da passada segunda-feira ao
"teletransportar-me" para a bancada do Arthur Ashe
Stadium em Flushing Meadows.
Em Nova Iorque, duas torres quase gémeas, bem de pé,
foram além dos limites da sua resistência e promoveram
um dos melhores encontros de ténis dos últimos anos.
Tão verdadeiramente intenso que a vitória de Djokovic,
um fora de série, não ofusca a derrota de Nadal.
Tão incrivelmente empolgante, que no fim,
ao cabo de mais de quatro horas, me sentia "tão" cansado quanto eles.
Confesso que também descansei, por momentos me ausentei.
Pudera. Com tamanha pressão, aproveitei as pausas para o mecânico
"zapping", que invariavelmente me levou ao "Dia Seguinte" e ao
"Prolongamento", espaços onde o entusiasmo pelo desporto,
é tolhido pelas convicções do fanatismo, e se resume "à mão na bola"
e ao penalty mal assinalado.
Antes que o vírus me pegasse, aí estava eu de novo na aliciante final do
USOpen que por sinal, sem faltas mal assinaladas e decisões duvidosas,
foi arbitrada por Carlos Ramos.
Um tuga e um árbitro do mundo.

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