quarta-feira, 28 de outubro de 2009

OS MIMOS

Chamam-lhe MIMO, é um museu de imagens em movimento,
e mudou-se para muito perto do Castelo de Leiria.
Reabriu esta semana, numas melhoradas instalações.
À primeira vista parece fantástico, mas quando se apresenta uma
renovada estrutura ainda sem condições para ser mimada, mais vale
estar quieto.
O MIMO foi reaberto, para que este facto ficasse ligado ao antigo elenco
governativo da cidade. À pressa, com objectivos de ligação aos leirienses
e visitantes, por definir.
Não se pedem inaugurações com pompa, reclama-se interactividade, e um
espaço que mexa com as populações.
O MIMO deve fechar, só reabrir quando dotado das valências imprescindíveis
para que foi criado, e associar eventos que valorizem a sua promoção. E francamente
lembro-me de dezenas de coisas que os leirienses podem viver, com a imagem, o cinema e a televisão.
Comunicar é fundamental, e isso voltou a não ser feito, quando ao fim de tantos anos
abriu o Moinho do Papel. A uma obra com o dedo de Siza Vieira, não deveria estar
associada, por exemplo uma discussão sobre a solução adoptada? Que tal, umas
jornadas de arquitectura? Que tal encher a cidade de pequenos moinhos de papel?
Que tal pôr as crianças a falar da sua história?
Que tal, que tal....
O MIMO e o Moinho do Papel, exemplos de como também na política, a pressa é
um desperdício de energia.

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